Ao falar sobre dependência de cigarro, muita gente pensa apenas na dependência física causada por ele, na necessidade que o corpo passa a ter em relação às substâncias do fumo. Porém, este não é o único tipo de problema que ele causa no ser humano. Além da física, outros tipos de dependência passam a fazer parte da vida do fumante. São eles:
Dependência Física: O organismo do fumante se acostuma a receber certa dose de nicotina e, quando ele deixa de fumar, o corpo sente falta e precisa se adaptar à ausência dessa substância. Este período de adaptação é denominado Síndrome de Abstinência, quando podem ocorrer: ansiedade, irritabilidade, inquietação, dificuldade de concentração, tristeza, dor de cabeça, tonteira, alterações no sono e no ritmo intestinal.
Dependência psicológica ou emocional: O cigarro serve, muitas vezes, como uma bengala, um amortecedor para as emoções, sejam elas desagradáveis ou não. Então, o fumante acaba utilizando o cigarro para lidar com estresse, solidão, para relaxar e até mesmo para comemorar.
Dependência comportamental ou de hábito: O fumante estabelece uma rotina no uso do cigarro, associando o ato de fumar a algumas atividades e hábitos, como fumar e tomar um cafezinho, fumar após as refeições, fumar antes de dormir, fumar para ir ao banheiro etc. Nesses casos, muitas vezes o fumante acende o cigarro automaticamente, até mesmo sem saber.